Zumbidos de uma cabeça, suspiros de um coração...Risadas e voltas da vida de uma Nicolau.
segunda-feira, 26 de dezembro de 2011
Contradições
Entre veias e veios.
O vazio que angustia e a enchurrada de pensamentos.
Vivendo entre possibilidades de ser, vir a ser e deixar de ser.
Com o calor dos seus braços, mas desconfiando das brasas de seu coração.
Com dias ensolarados e corpo em gelo.
Coração confuso, vida pesada, caminho incerto.
Não consigo sentir a firmeza dos seus passos há tempos,
suas palavras "titubeiam" como seu andar.
Horas sinto turbilhão, em outras obrigação.
E o calor que há muito incendiava adormeceu na rotina do desgaste.
E nós que sempre gostavamos do gasto, usamos hoje como desculpa para todo descaso.
O desencontro de nossas cabeças e das moscas que as rodeiam, causam o tropeço dos nossos passos.
Não há sincronia, harmonia, somente zumbidos, barulho, confetes... tantos que chega ser ilário.
As verdades incontestáveis do meu coração, as certezas jaz adormecidas embaixo de tantas interrogações.
Parece que a maré ta subindo novamente, lá vem enchente denovo?
O dejavú resiste, insiste, sobrevive.
E eu que só queria a segurança, a casa cercada, rede na varanda, os cachorros brincando no gramado.
Só desejava a tranquilidade da chegada ao fim do dia de trabalho.
O almoço bem temperado, cadeiras lado a lado.
Cama ainda bagunçada, chinelos intercalados como nossos pés ao nos deitarmos.
O conforto das palavras, segurança dos sentimentos.
Saber e sentir ser, incontestavelmente só minha.
Será?
O vazio que angustia e a enchurrada de pensamentos.
Vivendo entre possibilidades de ser, vir a ser e deixar de ser.
Com o calor dos seus braços, mas desconfiando das brasas de seu coração.
Com dias ensolarados e corpo em gelo.
Coração confuso, vida pesada, caminho incerto.
Não consigo sentir a firmeza dos seus passos há tempos,
suas palavras "titubeiam" como seu andar.
Horas sinto turbilhão, em outras obrigação.
E o calor que há muito incendiava adormeceu na rotina do desgaste.
E nós que sempre gostavamos do gasto, usamos hoje como desculpa para todo descaso.
O desencontro de nossas cabeças e das moscas que as rodeiam, causam o tropeço dos nossos passos.
Não há sincronia, harmonia, somente zumbidos, barulho, confetes... tantos que chega ser ilário.
As verdades incontestáveis do meu coração, as certezas jaz adormecidas embaixo de tantas interrogações.
Parece que a maré ta subindo novamente, lá vem enchente denovo?
O dejavú resiste, insiste, sobrevive.
E eu que só queria a segurança, a casa cercada, rede na varanda, os cachorros brincando no gramado.
Só desejava a tranquilidade da chegada ao fim do dia de trabalho.
O almoço bem temperado, cadeiras lado a lado.
Cama ainda bagunçada, chinelos intercalados como nossos pés ao nos deitarmos.
O conforto das palavras, segurança dos sentimentos.
Saber e sentir ser, incontestavelmente só minha.
Será?
E lá vamos nós outra vez...
Eitaaa, estamos em mais uma volta da minha roda gigante? Daqui a pouco passa?
Mais perguntas que nunca sei as respostas...
Bem, vamos pôr pra fora antes que se misture...
Sabe a história de não fazer com os outros o que não desejaria que fizesse com você? Porque as pessoas falam tanto nisso e não cumprem? Sei lá tem algo estranho com isso tudo, não consigo mais fingir que não ví, que não ligo, uma merda de djavú que tento esconder de mim mesma. Coisa estranha, parece que tem algo por vir.
Pode ser que eu esteja muito errada! Eu sei disso, mas não posso mentir pra mim mesma. Não consigo confiar, não gosto da forma como trata algumas pessoas, até porque quando o tratamento vem da minha parte sempre há uma reclamação sua, ao meu ver, isso me diz que tem algo errado quando vem da sua parte. Ô coisa complicada!
Você disse pra mim, que não dá pra continuar se não há confiança. Porque tudo desconfio, porque não respeito sua individualidade, nas conversas e intimidades onde não posso entrar, que está perdendo o encanto. Pois pra mim que não cabe mais essa roupa! Há hoje uma diferença enorme quanto a conceitos, atitudes, pensamentos entre nós, quem vem em algumas horas apertando tanto o meu quanto o seu sapato.
Hoje sem perceber, me peguei pensando em como seria minha vida sem você.
Posso ter errado muito com você no começo e isso com certeza é motivo de parte da minha desconfiança, já diziam por aí: "quem tem cú, tem medo". Só que tais erros não se repetiram nunca mais, e mesmo assim continuam sendo lembrados por sua boca, quando sou eu, estou jogando na cara... Fica cada dia mais embaçado o futuro que tanto falamos e esperamos.
Certa vez, cheguei a conversar por horas com o Sergio sobre quem eu era, e desde aquela época eu já achava que ninguém aguentaria viver ao meu lado, ou que eu mesma não conseguiria me adaptar a uma pessoa por muito tempo... volto a pensar sobre o assunto.
Tenho a sensação de que as preces da sua mãe foram altas demais e de tanto insistir ela foi atendida. Faço força, (e só eu sei o quanto) pra me encaixar de forma que realmente dure pra toda eternidade, como meu coração sempre sonhou, mas não ando conseguindo. Eu sei, estou num período extremo, pesado, triste... cansado e isso tem sem dúvida influenciado. Pode ser que passe, como todas as outras vezes, mas não deixa de me assustar.
Já dizia LO:
"é, pode ser que a maré não vire,
pode ser do vento vir contra o cais
e se já não sinto teus sinais,
pode ser da vida acustumar... será??"
domingo, 11 de dezembro de 2011
Mulher Taurina
Estava a perambular pelos sites em um domingo de muito tédio, tentando achar a forma de mandar o recadinho pra um certo alguém. Bem... não encontrei palavras em mim, mas me deparei com a descrição do meu signo que veio a calhar. Resolvi então adaptar essa descrição e espero que entenda!
Afinal de contas, dizem por aí que pra quem sabe ler... (já sabe o resto do ditado neh?!)
Vamos lá:
Taurinas são mulheres observadoras, elas olham, olham, pensam, olham e pensam mais um pouco.
Provavelmente, todas as paixões taurinas começaram do encanto que seus olhos transmitiram para seus cérebros céticos e essa imagem fazendo o centrado coração dessas mulheres acelerar, elas pensarão mais um pouco e só então farão algo para chamar a atenção da pessoa que as cativou.
Taurinas sempre estarão certas, mesmo que o mundo inteiro grite o contrário. A teimosia dessas mulheres as tornarão irredutíveis quanto às suas convicções.
A história de amor com uma taurina é assim: momentos de uma tranquilidade imensa, brigas duras e muita disputa para ver quem está mais certa que a outra. Taurinas detestam brigas e confusões, mas se desafiadas, se tiradas da paz que tanto prezam, elas se tornarão violentas e uma tempestade de terra e pedras cairá sobre aqueles que ousaram mexer com essas mulheres.
Taurinas se dedicam ao amor da mesma forma que se dedicam a tudo que se comprometem, com seriedade e zelo, taurinas nunca se desmancharão em atitudes românticas, mas cuidarão dos que ama como se essa fosse sua missão.
Taurinas gostam do toque, elas sentem de uma maneira diferente o mundo que as cerca, e esse casal escolherá cobertores macios uma vez que as pele deles se machuca com qualquer aspereza, elas preferirão os abraços aos beijos pois precisam se sentir aquecidas, elas detestarão lugares desconfortáveis e cultivarão o prazer das coisas suaves e sóbrias.
Mulheres de touro escolhem o compromisso das que acreditam que tudo nessa vida deveria ter sido criado para durar. E esse romance, terá muitas cenas de ciúme (um ciúme silencioso e magoado) uma vez que taurinas colocam tudo que gostam dentro de suas cercas, ou como gosto de dizer... dentro da minha BOLHA.
Não têm um relacionamento fácil porque os signos regidos por esse dois elementos têm dificuldade em expressar seus sentimentos. Um sempre ficará esperando que a outro faça algo para poder se soltar, elas sempre estarão desconfiadas e retraídas.
Taurinas que vivem um romance terão sempre muito o que conversar, muitas teorias para compartilhar, risadas para dar.
Escolhem não demonstrar afeto em público, mas sempre estarão perto uma da outra, se olhando e tocando as pontas dos dedos (lembrando que o toque é algo muito importante para elas).
Terão que tomar cuidado para não guardar mágoas, para não permitirem que essa dificuldade em se expressarem as deixe minar seu relacionamento.
Haverá muito carinho e cuidados, haverão muitos momentos especiais compartilhados, são as melhores amantes...
Esse amor terá a solidez das rochas, a paz dos campos seguros e alguns terremotos inevitáveis em se tratando de mulheres da terra.
Taurinas são fieis, e exigem o retorno dessa fidelidade.
Para elas poucas coisas são imperdoáveis, porem desrespeito e infidelidade são uma dessas, elas possuem um limite que se ultrapassado é uma viagem sem retorno, é preciso ter cuidado para que as duas em suas eternas disputas de quem tem mais razão não desafiem esses limites.
E isso acontecendo, elas se fecharão e se tornarão mais frias do que se é possível suportar.
Excelente descrição. Se precisa decifrar uma taurina!
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Como mar
Com olhar da criança que ainda bagunça meu interior, vejo a vida que passa. E passa muito rápido, tenho que admitir, ou fiz muito pouco na vida... Dessas alternativas, uma tem que estar certa, pois em minutos posso resumir meus "longos" anos de vida.
Mudei, reinventei, voltei atrás, mudei novamente... Tantas e quantas vezes achei necessário, sei que pra muitos não houve sentido, e por vezes pra mim também não fez, mas aconteceu. Como mar que não entende o porquê, mas segue seu compasso de ir e vir, respeitando a intensidade de sua maré.
Hoje o que fazia sentido, já não faz, a importância muda de objeto de acordo com os ciclos.
Mas se há em mim o que não perde o valor, são as pessoas que amo; um amor e um valor só meu, horas estranho, aparentemente frio, outras um vulcão em intensa erupção. E algumas vezes olho ao redor, e me decepciono com a superficialidade das pessoas. Tão cheias de umbigos, intenções, mas sem intensidade em suas verdades.
Amam muito, mas se não deu certo como esperavam, desistem, desapegam, sofrem e sempre dizem que passa, se conformam com isso. Quanto a mim... sou criticada por lutar, chamada de teimosa, cabeça dura, idiota por lutar... por quase perder os braços de tanto abanar a brasa que sobra. Mas em minha verdade, sofrendo ou não, serei intensa, forte, coerente com meus sentimentos até o fim. Se eu mesma não acreditar e lutar por meus ideais, sonhos, sentimentos... nesse mundo tão incrédulo, de tanto "tanto faz", nesse mundo que "tudo passa", ninguém fará por mim, nem mesmo olhará, e os conselhos serão sempre os mesmos: vai sofrer, mas vai passar... Mas não quero que passe! E por isso lutarei, ate esgotarem minhas forças, e se esgotarem, estarei orgulhosa de mim, por tentar até o fim.
Eu não choro sem estar triste, toda vez que choro é pela ciência concreta do que sinto, talvez mais do que qualquer um nesse mundo, quando choro a lágrima nesse instante é o meu atestado de vericidade...
Eu amo mesmo se for eterno enquanto minuto, vai ser o amor mais verdadeiro que sentir, e como todo amor tem tempo de existir e de deixar de ser, o meu relógio corre no meu fuso, pode custar uma vida pra dar uma volta ou passar uma vida toda sem andar um milímetro. É só amor e como amor não tem medidas...
Amar e sofrer sempre fizeram parte da mesma moeda em minha vida. Prefiro ver tudo por mais impossível que pareça como algo que só não pensei melhor, algo que precise de uma noite de sono, um sonho pra ver que o impossível era só um erro de concordância...
Ódio, rancor, sobrevivem tão pouco em quem sente tão muito, por que são menores, são pequenos, engradados de caixas vazias que ficam sobre caixas de vinhos cheios até o gargalo que ainda não provei, vinhos de amores, vinhos de abraços, vinhos de paixões, e eu como eterno embriagada que sou, vou tratando de bebê-las. As vazias ficam lá, passadas, dando lugar ao que me desce a garganta e me sobe a cabeça e esquenta o peito...
Sigo meu sentido sempre sem saber o que vou sentir, só desejando, horas chorando, horas rindo, mas só desejando sempre assim, sentir, sentir sempre mais e mais e saber viver com isso. Vou vivendo com a garrafa na boca, é assim que vou amando... e quem a beijar vai é sentir gosto da vida e de vinho, bom vinho, de uvas q esmaguei com meu próprio pé mas meu vinho. Doce vinho!!!
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