segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

E lá vamos nós outra vez...

Eitaaa, estamos em mais uma volta da minha roda gigante? Daqui a pouco passa?
Mais perguntas que nunca sei as respostas...
Bem, vamos pôr pra fora antes que se misture...
Sabe a história de não fazer com os outros o que não desejaria que fizesse com você? Porque as pessoas falam tanto nisso e não cumprem? Sei lá tem algo estranho com isso tudo, não consigo mais fingir que não ví, que não ligo, uma merda de djavú que tento esconder de mim mesma. Coisa estranha, parece que tem algo por vir.

Pode ser que eu esteja muito errada! Eu sei disso, mas não posso mentir pra mim mesma. Não consigo confiar, não gosto da forma como trata algumas pessoas, até porque quando o tratamento vem da minha parte sempre há uma reclamação sua, ao meu ver, isso me diz que tem algo errado quando vem da sua parte. Ô coisa complicada!
Você disse pra mim, que não dá pra continuar se não há confiança. Porque tudo desconfio, porque não respeito sua individualidade, nas conversas e intimidades onde não posso entrar, que está perdendo o encanto. Pois pra mim que não cabe mais essa roupa! Há hoje uma diferença enorme quanto a conceitos, atitudes, pensamentos entre nós, quem vem em algumas horas apertando tanto o meu quanto o seu sapato.

Hoje sem perceber, me peguei pensando em como seria minha vida sem você.
Posso ter errado muito com você no começo e isso com certeza é motivo de parte da minha desconfiança, já diziam por aí: "quem tem cú, tem medo". Só que tais erros não se repetiram nunca mais, e mesmo assim continuam sendo lembrados por sua boca, quando sou eu, estou jogando na cara... Fica cada dia mais embaçado o futuro que tanto falamos e esperamos.

Certa vez, cheguei a conversar por horas com o Sergio sobre quem eu era, e desde aquela época eu já achava que ninguém aguentaria viver ao meu lado, ou que eu mesma não conseguiria me adaptar a uma pessoa por muito tempo... volto a pensar sobre o assunto.
Tenho a sensação de que as preces da sua mãe foram altas demais e de tanto insistir ela foi atendida. Faço força, (e só eu sei o quanto) pra me encaixar de forma que realmente dure pra toda eternidade, como meu coração sempre sonhou, mas não ando conseguindo. Eu sei, estou num período extremo, pesado, triste... cansado e isso tem sem dúvida influenciado. Pode ser que passe, como todas as outras vezes, mas não deixa de me assustar.
Já dizia LO:

"é, pode ser que a maré não vire,
pode ser do vento vir contra o cais
e se já não sinto teus sinais,
pode ser da vida acustumar... será??"

Realmente espero que passe, espero que seja mais uma das miragens do meu coração deserto, em pleno tempo de seca!

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