segunda-feira, 30 de março de 2009

A beleza de ser única.


Os membros de uma tribo primitiva da África, acreditam que cada pessoa que nasce traz consigo uma música individual e intransferível, como uma espéciede identidade sonora. Assim, quando a mãe está grávida ela recebe, através da inspiração, a música da criança que irá nascer e começa a cantá-la para que o bebê se sinta querido e desejado. Depois, a mãe ensina a música ao pai, que também passa a cantar cada vez quese aproxima do filho, demonstrando carinho e respeito por sua individualidade. E, assim, cada membro da família que entra em contato com a criança aprende a sua música e passa a cantá-la, como forma de dar as boas-vindas e saudá-la. Dessa forma, a criança aprende a sua música e passa a cantá-la pelo resto de sua vida. E é assim que cada membro canta sua música individual, e todos sabem de cor a música de cada um.

Um costume singular e interessante. As notas são as mesmas, mas os ritmos são diferentes.

Eu não sou a mesma pessoa que eu era há 5 anos atrás. Nem sou quem eu era na semana passada. Mas eu sempre fui eu mesma. Com todos os pontos negativos e positivos que isso significa ou seja, quando a gente é a gente mesmo, agrada e desagrada as pessoas. Sim cabeça dura pra uns, decidida pra outros, mas sempre eu mesma. Minha música sempre foi única e nunca deixei de canta-la e também nunca foi de escondê-la. E isso é o que eu acho legal, sou parcida com uns e outros, mas nunca igual; sou eu mesma. O efeito nos outros, continua o mesmo: continuo agradando uns e desagradando outros.

Muita gente tem medo de se mostrar como indivíduo. Não se entende como ser complexo e unitário, dotado de auto-suficiência. Ou então, só consegue ver seus defeitos, internos e externos. Esses ficam só, insuficientes. Para essas pessoas, gostaria de dizer todos temos qualidades e defeitos. Nossos defeitos podem ser melhorados, trabalhados, minimizados. É só lembrar que a gente pode mudar, se reinventar. E dar novos arranjos a nossa música, mas sabendo que ela permanecerá sempre a mesma.

Cada ser humano tem sua sinfonia e seu ritmo particular.
Ideal seria que cada um vivesse no seu ritmo e respeitasse o ritmo do outro.

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