Ontem pela manhã, decidi ver um filme que meu eterno "terapeuta" havia me recomendado, mas havia caído no esquecimento, e por surpresa da vida, um amigo estudante de psicologia o qual amo como pessoa novamente me indicou. Mr Jones é o nome do filme.
Bem, este filme mostra o extremo de uma "mania incurável". Bipolaridade! Nome pequeno, mas um furacão na vida!
Bem, aprendi que não posso enxerga-la como frescura ou algo passageiro, mas enxerga-la sim como "algo que necessita ser tratado" ou nao, ja dizia Mr Jones, aprendi gostar de ser assim. Já diziam que o que não tem remédio, remediado está!
hehehhee
Só pra que você que está lendo, fique por dentro, vou citar características, do que o Felipe diz ser uma evolução da humanidade, e eu vejo ainda como caos. Ei tenha isso como um privilégio, já que esta é minha realidade, não critique sem saber.
Transtorno Afetivo - Bipolaridade
A alternância de estados depressivos com maníacos é a tônica dessa patologia.
Muitas vezes o diagnóstico correto só será feito depois de muitos anos.
O início pode ser tanto pela fase depressiva como pela fase maníaca, iniciando gradualmente ao longo de semanas, meses ou abruptamente em poucos dias, já com sintomas psicóticos o que muitas vezes confunde com síndromes psicóticas. Além dos quadros depressivos e maníacos, há também os quadros mistos (sintomas depressivos simultâneos aos maníacos) o que muitas vezes confunde os médicos retardando o diagnóstico da fase em atividade.
Aceita-se a divisão do transtorno afetivo bipolar em dois tipos: o tipo I e o tipo II. O tipo I é a forma clássica em que o paciente apresenta os episódios de mania alternados com os depressivos. As fases maníacas não precisam necessariamente ser seguidas por fases depressivas, nem as depressivas por maníacas. Na prática observa-se muito mais uma tendência dos pacientes a fazerem várias crises de um tipo e poucas do outro, há pacientes bipolares que nunca fizeram fases depressivas e há deprimidos que só tiveram uma fase maníaca enquanto as depressivas foram numerosas. O tipo II caracteriza-se por não apresentar episódios de mania (mania em psiquiatria significa um estado exaltado de humor), mas de hipomania com depressão.
Ele se sente bem, realmente bem..., na verdade quase invencível. Ele se sente como não tendo limites para suas capacidades e energia. Poderia até passar dias sem dormir. Ele está cheio de idéias, planos, conquistas e se sentiria muito frustrado se a incapacidade dos outros não o deixasse ir além. Ele mal consegue acabar de expressar uma idéia e já está falando de outra numa lista interminável de novos assuntos. Em alguns momentos ele se aborrece para valer, não se intimida com qualquer forma de cerceamento ou ameaça, não reconhece qualquer forma de autoridade ou posição superior a sua. Com a mesma rapidez com que se zanga, esquece o ocorrido negativo como se nunca tivesse acontecido nada. As coisas que antes não o interessava mais lhe causam agora prazer; mesmo as pessoas com quem não tinha bom relacionamento são para ele amistosas e bondosas.
Bem, fui diagnosticada como sendo tipo II, mas isso ja faz alguns bons anos, aproximadamente 5 anos, mas foi difícil ver o filme, ver de fora isso tudo na minha "fase lúcida", e ouvir Marco ao meu lado dizer: espero que esse filme "não te faça mal" (como quem diz: espero que você nao fique transtonada com o filme). Como se fosse possível controlar; as fases vão e vem sem nenhuma autorização minha, e tudo em volta me afeta sem que eu tenha escolha! Não sei dosar, sempre intensa, mas hoje não mais impulsiva! "Sob-controle"!
Bem vindo ao meu mundo!
")
So beautiful!
3 comentários:
amiga,
amo seus dois lados!
;)
Nega vc poderia ser um D20, e ainda sim é muito necessário a minha vida.
Aliás, você nunca deixa a mania de ser linda.
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